22 outubro 2006

Choro No. 1 - Villa-Lobos
Julian Bream Fantasia X

12 outubro 2006

Pra começar

Ótimos exercicios...
Free Hugs Campaign. Inspiring Story! (music by sick puppies)

Roubado com um abraço de um amigo... Obrigado Igor!

19 setembro 2006

Os Consultores e o Pensamento Oriental

Segue uma mensagem interessante sobre o poder da subjetividade em determinar os nossos caminhos. Os orientais tem a mesma concepção. Infelizmente, aqui no ocidente, as pessoas estão acostumadas a achar que quando a gente pensa algo a respeito de algo ou alguém, esse pensamento diz respeito à coisa pensada e não ao sujeito pensante. No fundo é uma forma tosca de gnosiologia que passa por cima de Kant e outros carinhas. No oriente a coisa é mais radical: não existe separação entre sujeito e objeto, já que em última medida o objeto é sempre resultado da operação do sujeito sobre o mundo. Em termos ocidentais, mesmo kantianos, é dificil de entender isso, porque se supõe que o mundo tenha uma realidade independente do sujeito. Hegel é mais próximo do oriente do que se pensa. É engraçada a curva Descartes-Kant-Hegel, para depois dobrar de novo com o Marx, só que para o sentido contrário. Nada como o Tao para entender como as coisas vão e vem...


"Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do País para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado. Depois de alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:
"SENHORES, CANCELEM O PROJETO DE EXPORTAÇÃO DE SAPATOS PARA A ÍNDIA. AQUI NINGUÉM USA SAPATOS. "
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
"SENHORES, TRIPLIQUEM O PROJETO DA EXPORTAÇÃO DE SAPATOS PARA A ÍNDIA. AQUI NINGUÉM USA SAPATOS AINDA ."
MORAL DA HISTÓRIA: A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES, ACHAM QUE ELE CANTA."O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença!!!!"

15 setembro 2006

Aprender Aprendendo...


Ciò che dobbiamo imparare a fare,
lo impariamo facendo.

Aristotele

28 junho 2006

Lentamente Muore...

Lentamente muore chi diventa schiavo dell'abitudine, ripetendo ognigiorno gli stessi percorsi,chi non cambia la marcia,chi non rischia e cambia colore dei vestiti,chi non parla a chi non conosce.Muore lentamente chi evita una passione,chi preferisce il nero su bianco e i puntini sulle "i" piuttosto che un insieme di emozioni, proprio quelle che fanno brillare gli occhi, quelle che fanno di uno sbadiglio un sorriso, quelle che fanno battere il cuoredavanti all'errore e ai sentimenti.
P. Neruda

21 maio 2006

LANDSCAPES OF FEELINGS

"The tendency to avoid problems and the emotional suffering inherent in them is the primary basis of all human mental illness."
THE ROAD LESS TRAVELED
"Neurosis is always a substitute for legitimate suffering."
CARL GUSTAV JUNG
Art experiences are a good way to get ourselves back in touch with our inner feelings, be it a musical composition, a picture in a gallery or in the big screen, an exercise in sensual touching or whatever else one wishes. Through them we release the feelings of past experiences and we also always can get involved in new experiences as well too. In doing this, we paint or musicalize the territories of our inner self, giving them colours, lines, shapes that enables us to be in touch again with who we really are, not just with whom we wanted to be. It's an exercise in being real again. We all have different landscapes inside ourselves, sometimes a swamp, sometimes a deep cliff, sometimes a solar beach, sometimes a waterfall... Our feelings are not strange things that get inside us for some unknown reason - they are all cast by our contacts with the real world, and denying some feelings as not legitimate for some moral reason is equal to deny the real diversity of landscapes of the world. All of them have something to teach us - we just need to let them do this to us naturally without forcing upon them some meaning of our choice, framed by our moral behavior of choosing some as "better" than others, and so leaving the real diversity of our experiences unrecognized.

19 março 2006

Cadê os comentários?

O Blog completou recentemente 20000 hits, mas para mim não foi desta vez motivo para comemoração. Isso porque apesar do alto número de acessos (penso eu), são ainda raríssimas as pessoas que deixam comentários nos posts que, eu sei, tem sido algo meio erráticos ultimamente. Parte da culpa é, portanto, minha, primeiro por postar pouco nos últimos tempos e segundo por postar sobre assuntos um tanto dispares um do outro. A idéia do Blog era a de servir como espaço de inspiração e reflexão sobre temas relacionados às artes, mas percebi que nem os posts relacionados diretamente às artes (como meus desenhos e poemas nos posts mais antigos e algumas citações de trechos de história da arte) recebiam comentários, não sei se por preguiça ou porque afinal a forma BLOG se presta mais aos comentários pessoais sobre fatos diversos do cotidiano do que realmente à reflexão e inspiração sobre arte. O fato é que com o tempo fui acrescentando posts que tem mais a ver com a arte dos cuidados de si (como bem coloca Foucault) do que sobre questões mais diretamente ligadas à estética, por exemplo. Ainda que eu acredite que essa arte do cuidado de si faça parte em certo sentido do que costumamos chamar, meio escorregadiamente, de Arte com "A" maiúsculo, eu entendo que a maioria das pessoas não vejam claramente como se dá essa correlação, e por isso (tento explicar eu para mim mesmo) as pessoas deixam tão poucos comentários. Pois bem, vou tentar de agora em diante explicitar mais essa correlação, aproveitando sempre que der para fazer meus próprios comentários. De resto, convido os poucos leitores a darem uma olhada enquanto isso em meu outro Blog sobre o tema da Melancolia, onde andei postando mais comentários ultimamente. O link está ai do lado: trata-se do Melancholy Lakes. Lá vocês vão encontrar coisas relacionadas à "Arte" também, mas espero desde já que possa ficar clara a ligação entre essa arte que a gente vê nos museus e exposições e a arte da vida, ou dos cuidados de si. Aproveito para convidar aqueles que se interessarem pelo tema de deixarem seus muito bem vindos comentários, seja lá quanto aqui.
Um grande abraço,
Skywalker...

04 março 2006

Don't fear the fear

"The man who fears suffereing is already suffering from what he fears."
MICHEL de MONTAIGNE

28 fevereiro 2006

Para o Chris...

Achei a referência desse livro que conta a historia social e econômica do Rum na época da colonização do novo mundo. Quando vi não pude deixar de pensar no Chris e seu interesse pelo tema do colonialismo (Tintin) regado a uma boa perspectiva antropológica sobre comidinhas e bebidinhas. Marshall Sahlins que o diga...


A History of Caribbean Rum

Frederick H. Smith. 2005. Caribbean Rum: A Social and Economic History. ISBN 0-8130-2867-1. University Press of Florida. 247 pages, plus extensive notes, references and an index.

Caribbean Rum is the story of a New World invention--hard liquor distilled from sugar cane and byproducts--and its role in the European and African colonization of the American continents. The 'social, spiritual, and medicinal' liquid called alcohol has a deep history among Europeans and Africans, but at the time of the colonization of the Caribbean, early in the 16th century, distilled spirits were not widely available anywhere. Wine-making, making alcoholic drinks without distillation, was the manufacturing method of choice, because it was fairly simple and didn't require special equipment. Distillation was invented in England in the 13th century, but at first it was a secret process known only to physicians and apothecaries.

Earliest Alcoholic Beverages in the New WorldAs described here, and despite modern disapproving viewpoints to the contrary, alcohol was a necessary staple commodity to 16th century colonists and the countries from which they originated, whether for safely ingesting liquids, experiencing religion or as a method of easing the pain of enslavement or distance from home and family. The colonies of the New World were only reached after months of voyaging, and quantities of imported brandy--the most popular alcoholic beverage of European colonists--were limited. Locally produced alternatives needed to be identified. The earliest alcoholic beverages made by Europeans and Africans in the New World were based on drinks made by the local Carib peoples, such as those made from fermented potatoes (called mobbie) or from casava (called perino or ouicou). Other early experiments making alchohol included wines made from pineapple, plantain, banana and plums. Fermented sugar drinks such as guacapo (called by various names including grappe, grippo and guarapo) were also made.

Sugarcane and Rum Production It was these cane sugar byproducts that proved most popular, and after the first alembic arrived, early in the 17th century, rum production took off. The birth of the distilled rum industry began as a result of a burgeoning sugar cane agriculture in the British colonies on the islands of Barbados and Martinique, fueled by the investment in that agriculture by the British West Indies company, about 1650.

Frederick Smith's Caribbean RumFrederick Smith's Caribbean Rum details the story of rum making within the context of the African and European cultures, both at home and in the colonies, the political machinations of intercontinental trade, the competing colonial markets and the effects of treaties and conflicts. Most of all, the book describes the social and religious aspects of alcohol in the Caribbean, among the various components of that eclectic society. Although the text is clearly a reworking of Smith's dissertation, and has some of those academic characteristics (including a fat bibliography and dense notes), the story Smith tells is a fascinating one.

28 janeiro 2006

Self Control

"If you are distressed by anything external, the pain is not due to the thing itself, but to your estimate of it; and this you have the power to revoke at any moment."
- Marcus Aurelius Antoninus

05 janeiro 2006

Caminhando se faz o caminho...

A PEDRA

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...


E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem.