A PEDRA
O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem.
05 janeiro 2006
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3 comentários:
Tudo bom Celo?
Que legal que fomos formados pelo mesmo mestre! Eu tenho verdadeira admiração pelo Severino. É um dos professores que tenho mais marcados na minha memória...
Porque vocês não foram no André ontem? Estava legal, ficamos papeando, comendo e bebendo um tempão.
E de quem é esse poema? Seu? Muito legal! Ah e os novos blogs são muito bonitos! Fiquei particularmente entusiasmado com a idéia do Melancholy's lake!
Abraço! Combinamos algo esses dias!
Chris
Oi Chris!
O poema em questão é de um anônimo. Tudo o que é meu mesmo está ou em vermelho ou nos títulos...
Ontem não deu para ir para o André... Estávamos prontos mas a Paula estava com fortes cólicas e resolvemos não abusar... Espero que tenha sido bom...Estou pensando se a gente não podia ir no Daitan com ele e a Larissa, assim eu e a Paula também entregávamos o presente que a gente comprou para ele. Estou muito curioso para saber como será a experiência de comer comida Japonesa com vocês... Tenho certeza que vamos nos divertir muito...
Quanto ao Severino, realmente ele foi um dos caras com quem eu mais aprendi durante a época do colégio. Sabe que de vez em quando eu ainda o encontro por aí, especialmente na 100% de Barão, com aquele ar sereno dele que me faz pensar num verdedeiro Mestre Zen, para não dizer num Mestre Jedi mesmo... Mas eu fico quieto, só observando-o, pois tenho certeza que ele não vai se lembrar de mim e porque em relação a essas grandes figuras eu sinto que preciso ter uma postura meio de reverência e de aprendizado à distância, sem bajulação. Talvez ainda venha a dizer para ele o quanto ele foi importante para a minha formação, e que me lembro dele sempre que preciso por em prática o distanciamento, ou seja, quase sempre...
Abraços,
Marcelo
Caros amigos.
Iniciando, agradeço a inserção do meu texto nesse blog. Porém, estando como de “autor desconhecido” e visto que uma outra pessoa vem veiculando esse meu poema com alterações não autorizadas e assumindo indevidamente a sua autoria, lhes escrevo para me identificar e abaixo reproduzo o meu poema original.
Um grande abraço.
Antonio Pereira (Apon)
http://br.geocities.com/aponarte/
O texto original é:
A Pedra
O distraído nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida.
Dela fez assento,
para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra
mas o homem.
Autor: Antonio Pereira (Apon)
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