11 agosto 2004

ODE AO INCONSCIENTE


Despindo o ato
Dos fatos fecundos
Colhidos nos côvados nefastos,
O trêmulo gesto
Dissimula:
O melancólico poente
E a fóssil fobia do desejo.
E as ocultas virtudes
Fitam vícios:
Veladas nos vastos topos viris
Dos traços e recordações trocadas
Os cálices carnais
Dos ventres vorazes
Encenam o beijo.

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